Durante
a tarde do ultimo sábado (14/04) ocorreu no antigo DEOPS e atual Memorial da
Resistência o ato em homenagem aos 40 anos da Guerrilha do Araguaia.
Guerrilha
do Araguaia
A
luta armada realizada na Guerrilha talvez fosse a única forma de ter voz e vez
durante o período da Ditadura Militar. O enfrentamento aos militares feito por
lideranças estudantis e comunistas entre eles Antônio Guilherme Ribeiro Ribas,
Mauricio Grabois e João Amazonas visava à conquista de uma pátria livre, democrática
e igualitária. Os 69 jovens que ali estavam resistiram a presença aos milhares
de homens do exercito militar, porem, poucos resistiram para contar este
inacabado episodio da historia brasileira.
Inacabado,
pois de todos os mortos truculentamente durante a Guerrilha apenas dois corpos foram encontrados e não
houve nenhuma punição para os culpados de tal chacina.
A
nação quer apenas a verdade, queremos que a justiça seja feita, queremos saber
o que realmente aconteceu, para isso a Comissão de Anistia criada pelo
Ministério da Justiça investiga e debate o caso. Durante o ato o presidente da
Comissão, Paulop Abrão afirmou que não foi um episódio qualquer da história do
Brasil, mas sim um momento no qual houve um massacre direcionado a um conjunto
de brasileiros resistentes em uma das maiores mobilizações militares.
A
verdade é um direito que o Estado brasileiro tem que cumprir para que a justiça
seja feita! É inadmissível que um crime de tais dimensões passe em branco,
assim como todo o período da Ditadura Militar.
O Ato
O
ato em comemoração aos 40 anos de Guerrilha presentes estavam cerca de 200
pessoas, representantes do Ministério Público, parlamentares e familiares das vitimas.
Ocorreu o lançamento da segunda edição do livro “Guerrilha do Araguaia – A esquerda
em Armas”.
Homenagens
A
conclusão do ato se deu com a homenagem aos que lutaram pela democracia em nome
de José Moraes Silva (o Zé da Onça), presidente da Associação
dos Torturados do Araguaia, representando a resistência dos camponeses; José
Dalmo Ribeiro Ribas, irmão do guerrilheiro Antonio Guilherme Ribeiro Ribas,
estudante, presidente de honra da UPES.
Fontes:
Vermelho.org/ UOL Noticias
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